Glauber Rocha, figura central do Cinema Novo, defendia uma estética de resistência: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. Hoje, com a democratização das ferramentas audiovisuais, essa filosofia encontra eco nas produções de criadores independentes que utilizam plataformas digitais para expressar narrativas críticas e sociais.
A estética do Cinema Novo, caracterizada por sua abordagem direta e engajada, ressurge nas produções contemporâneas que utilizam recursos limitados para abordar questões sociais prementes. A linguagem audiovisual direta e a ênfase na realidade cotidiana refletem a continuidade dos princípios de Rocha na era digital.
A produção audiovisual atual, especialmente nas plataformas digitais, permite uma disseminação rápida e ampla de conteúdos que desafiam narrativas hegemônicas. Essa capacidade de alcance e mobilização reflete a visão de Rocha sobre o cinema como instrumento de transformação social.
A influência de Glauber Rocha e do Cinema Novo persiste na produção audiovisual contemporânea, adaptando-se às novas tecnologias e plataformas. A continuidade de seus princípios nas narrativas digitais demonstra a relevância contínua de sua visão estética e política, inspirando uma nova geração de criadores comprometidos com a transformação social através da arte.