Dejavu Audiovisual existe para desvendar os fios invisíveis que tecem o cinema, o vídeo e o som. Aqui, a câmera não é só ferramenta, mas extensão do corpo; a luz não ilumina cenários, mas revela contradições. Escrevemos para quem vê na produção audiovisual uma forma de tocar o mundo — seja com um celular na mão ou uma equipe de R$ 1 milhão. Porque toda lente carrega um ponto de vista, e todo ponto de vista merece ser ouvido.
Nosso blog é um laboratório de afetos e engrenagens. Discutimos desde a angústia de editar um documentário até como microfones de baixo custo podem capturar revoluções. Não separamos técnica de humanidade: acreditamos que o enquadramento de um close-up diz tanto sobre ótica quanto sobre solidão. Aqui, o audiovisual é linguagem universal, mas nunca neutra — e é nessa tensão que mora a magia.
Para nós, democratizar o audiovisual não é só ensinar a usar softwares, mas desenhar pontes entre favelas e festivais, entre salas de aula e sets de filmagem. Convidamos você a perder o medo dos jargões, sujar as mãos de tinta de chroma-key e descobrir que, por trás de cada filme, há um mundo de lutas, sonhos e fios desencapados.
Uma voz coletiva de cineastas, técnicos e pensadores que enxergam o audiovisual como um ato político e sensorial. A persona é crítica, acessível e poética, misturando análise técnica com reflexões sobre como imagens e sons moldam identidades e resistências. Escreve para desmistificar o audiovisual, tornando-o território de todos, não só de elites. Usa analogias cotidianas (ex: “Um plano-sequência é como respirar fundo antes de contar uma verdade”) e cita desde Glauber Rocha até coletivos periféricos.
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A reprodutibilidade técnica da obra de arte altera a relação das massas com a arte. […] A reação progressista diante de um filme Chaplin caracteriza-se pela identificação imediata entre o público e o ator
